31 de agosto de 2008
28 de agosto de 2008
O ESTADO DE SÃO PAULO
Domingo, 22 junho de 2008
http://www.estado.com.br/editorias/2008/06/22/cad-1.93.2.20080622.22.1.xml
Equívocos comuns sobre a imagem
Reunião de oito textos de seminário com
especialistas de diferentes áreas revela
preconceitos sobre o pensar fotográfico
Simonetta Persichetti
A princípio todo livro que se propõe a discutir e a pensar fotografia é bem-vindo, diante da escassez desse tipo de publicação que temos no Brasil. Foi assim que o livro 8x Fotografia, organizado por Lorenzo Mammì e Lilia Moritz Schwarz, foi recebido. O livro é resultado de seminário realizado em setembro e novembro de 2004, no Centro Universitário Maria Antonia, quando seus autores convidados discutiram a fotografia nas mais variadas vertentes. Participaram professores de diversas áreas como sociólogos, fotógrafos, poetas, jornalistas, críticos de arte e antropólogos.
Um debate mais do que interessante, visto que a fotografia, desde sua invenção na metade do século 19, está infiltrada nas mais diferentes áreas do saber e se predispõe às mais diferentes interpretações. E é bom que assim seja. Mas o entusiasmo inicial termina nas primeiras páginas da leitura. Tirando o fato de uma linguagem acadêmica e pedante, fica desde logo evidente que a fotografia não é o centro das questões, mas fica em segundo plano, apenas como referência para outras dissertações e pensamentos que muitas vezes fogem da idéia inicial. Isso fica claro quando os editores optaram por não colocar imagens nos textos, mas deixá-las à parte no início do livro. Para saber do que eles estão falando fazemos um exercício de ir e vir.
Além disso, vários deles discorrem e falam de inúmeras outras fotografias que nem comparecem no livro. Ou seja, que não conhecem a fundo fotografia, não sabem do que eles estão falando. Fica um elenco de nomes e datas. Os autores dos primeiros ensaios, embora reiteradas vezes repitam não serem especialistas em fotografia nem entender do assunto, procuram de forma, muitas vezes até forçada, incluir a fotografia num discurso que há muito foi deixado para trás. Claro que não é necessário - nem importante - ser um historiador da fotografia para falar sobre ela, mas a partir do momento que se escolhem determinadas vertentes, um pouco do conhecimento do desenvolvimento da linguagem fotográfica não atrapalha, pelo contrário, só ajuda.
Isso se dá muitas vezes porque se acredita que um historiador ou crítico de arte é conhecedor o suficiente de representações de linguagem não verbal para discorrer sobre a representação fotográfica. Um equívoco bastante comum. A fotografia está mais para a narrativa literária do que para a representação pictórica. A professora de história de arte moderna e contemporânea Rosalind Krauss, já deixou isso muito bem explicado em seu livro O Fotográfico (Editora Gustavo Gili, 237 págs., 1990). A fotografia pertence a um campo cultural diferente da pintura (embora muitas vezes dialogue com ela e sem dúvida lhe é muita próxima) e, portanto, as perspectivas de percepção são diferentes por parte dos espectadores.
Rosalind Krauss parte do princípio que não é exato partir das noções de estética e estilo de história da arte para falar sobre fotografia. Que ela está mais próxima da idéia de acervo do que da idéia de museu. Ela defende a fotografia como um campo artístico específico. Ao seu lado, estudiosos como Roland Barthes ou Philippe Dubois, que se apóiam na semiótica, também defendem a decodificação da fotografia como a decodificação de um texto. Mas nada que impeça outros tipos de leitura e interpretação.
Pois bem, nos oito textos do livro - diga-se todos escritos por pessoas altamente gabaritas em suas respectivas áreas -, muitas vezes nos deparamos com preconceitos criados durante os mais de 200 anos da história da fotografia. Parece aos autores, não todos, incomodar o fato de não conseguir entender ou catalogar a fotografia dentro da história da linguagem autônoma. Ou uma vontade de incluí-la de forma forçada dentro da história da arte.
Outro autor especialista em fotografia, Alfredo de Paz, já dizia que ninguém é igual diante de uma fotografia, nem quem a faz, nem quem a olha. Isso permite as mais variadas recepções e a conclusão de que a fotografia não é uma linguagem universal e que, portanto, necessita de decodificação para ser compreendida.
Dos oito textos, cinco fogem da discussão do pensar fotográfico, procurando de toda maneira entender não o ato em si, mas correlacionar a fotografia às outras áreas, em especial as artes plásticas. Daí as comparações com colagens e surrealismo no texto de Alberto Tassinari ao falar de uma imagem de Cartier-Bresson, e erroneamente citá-lo como o grande representante do instantâneo esquecendo de outros antes dele que fizeram do átimo sua linguagem, como André Kèrtész. Ou o texto do ensaísta e poeta Antonio Cícero que foge completamente para uma pensata poética - muito interessante, mas que nada fala à fotografia, para a ela retornar no final e forma muito apertada encaixar a imagem de David Hockney em seu discurso. Ou ainda a leitura dos trabalhos de André Kertész pelo Rodrigo Naves, que de início já “determina” quais assuntos seriam mais apropriados ao registro fotográfico, ou seja, “o que se deixa caracterizar plenamente pela sua exterioridade...” Ou a ligação entre texto e imagem nos cartazes publicitários e grafites da cidade, inspirados por uma fotografia de Walker Evans, e que levou seu autor o jornalista Marcelo Coelho a dizer claramente que falará de outras coisas e mais tarde voltará para a fotografia. Ou o fascinante e interessante texto de Sylvia Caiubi Novaes, já conhecida e reconhecida na área de antropologia visual, mas que também nos traz a imagem como ilustração e quase incapaz de conseguir por si só trazer algumas informações ou comunicar algo que nos quer contar. O problema não está na imagem, mas na maneira como nós entendemos a fotografia. Como dito acima parece que ela é mera ilustração, mero suporte ao que se acredita ou quer provar. Conceito há muito superado.
Mas nos três seguintes, encontramos a fotografia protagonista, como no belo texto de Eugenio Bucci, que ao levar para discutir uma “singela” imagem familiar desbotada pelo tempo, coloca em discussão, não apenas a leitura imagética, mas percepção, de tempo, de sentimentos e a possibilidade narrativa da fotografia, não como fim ou morte de um momento, mas como a presença. A função de memória da fotografia que se transforma em eternos presentes e não simplesmente evoca o passado: “O valor informativo de uma fotografia está cada vez menos no que ela traz de sua suposta origem documental, histórica ou jornalística, e cada vez mais naquilo que lhe é exterior, o olhar que a tem como objeto e que a tomará como um elo para uma narrativa sentimental.” Ou ainda: “O sujeito movido pelo desejo inconsciente é que fica encarregado de construir a narrativa - que só pode ser afetiva e psicologizada - das imagens que o cercam.”
Imperdível o texto de José Souza Martins e da compreensão sociológica do papel da fotografia como vetor de discussão. Ao analisar uma imagem de Sebastião Salgado, na invasão de uma fazenda no Paraná, o autor nos dá uma bela aula de interpretação imagética, abrindo espaço para variadas possibilidades de leitura a partir da própria imagem ou da construção do discurso imagético. Assim como o texto de Cristiano Mascaro ao discorrer sobre o fotografar de Robert Frank, um olhar aparentemente solto, mas que foi responsável por criar uma estética própria: “Ao deixar de se posicionar diante dos acontecimentos como simples espectadores isolados dos fatos, como era comum então, para se tornar protagonistas da trama, invadindo o centro da cena e construindo imagens carregadas de subjetividade.”
Uma bela idéia, um belo elenco de profissionais, fantástica possibilidade de discutir fotografia. Um resultado que deixa a desejar. Pena!
Domingo, 22 junho de 2008
http://www.estado.com.br/editorias/2008/06/22/cad-1.93.2.20080622.22.1.xml
Equívocos comuns sobre a imagem
Reunião de oito textos de seminário com
especialistas de diferentes áreas revela
preconceitos sobre o pensar fotográfico
Simonetta Persichetti
A princípio todo livro que se propõe a discutir e a pensar fotografia é bem-vindo, diante da escassez desse tipo de publicação que temos no Brasil. Foi assim que o livro 8x Fotografia, organizado por Lorenzo Mammì e Lilia Moritz Schwarz, foi recebido. O livro é resultado de seminário realizado em setembro e novembro de 2004, no Centro Universitário Maria Antonia, quando seus autores convidados discutiram a fotografia nas mais variadas vertentes. Participaram professores de diversas áreas como sociólogos, fotógrafos, poetas, jornalistas, críticos de arte e antropólogos.
Um debate mais do que interessante, visto que a fotografia, desde sua invenção na metade do século 19, está infiltrada nas mais diferentes áreas do saber e se predispõe às mais diferentes interpretações. E é bom que assim seja. Mas o entusiasmo inicial termina nas primeiras páginas da leitura. Tirando o fato de uma linguagem acadêmica e pedante, fica desde logo evidente que a fotografia não é o centro das questões, mas fica em segundo plano, apenas como referência para outras dissertações e pensamentos que muitas vezes fogem da idéia inicial. Isso fica claro quando os editores optaram por não colocar imagens nos textos, mas deixá-las à parte no início do livro. Para saber do que eles estão falando fazemos um exercício de ir e vir.
Além disso, vários deles discorrem e falam de inúmeras outras fotografias que nem comparecem no livro. Ou seja, que não conhecem a fundo fotografia, não sabem do que eles estão falando. Fica um elenco de nomes e datas. Os autores dos primeiros ensaios, embora reiteradas vezes repitam não serem especialistas em fotografia nem entender do assunto, procuram de forma, muitas vezes até forçada, incluir a fotografia num discurso que há muito foi deixado para trás. Claro que não é necessário - nem importante - ser um historiador da fotografia para falar sobre ela, mas a partir do momento que se escolhem determinadas vertentes, um pouco do conhecimento do desenvolvimento da linguagem fotográfica não atrapalha, pelo contrário, só ajuda.
Isso se dá muitas vezes porque se acredita que um historiador ou crítico de arte é conhecedor o suficiente de representações de linguagem não verbal para discorrer sobre a representação fotográfica. Um equívoco bastante comum. A fotografia está mais para a narrativa literária do que para a representação pictórica. A professora de história de arte moderna e contemporânea Rosalind Krauss, já deixou isso muito bem explicado em seu livro O Fotográfico (Editora Gustavo Gili, 237 págs., 1990). A fotografia pertence a um campo cultural diferente da pintura (embora muitas vezes dialogue com ela e sem dúvida lhe é muita próxima) e, portanto, as perspectivas de percepção são diferentes por parte dos espectadores.
Rosalind Krauss parte do princípio que não é exato partir das noções de estética e estilo de história da arte para falar sobre fotografia. Que ela está mais próxima da idéia de acervo do que da idéia de museu. Ela defende a fotografia como um campo artístico específico. Ao seu lado, estudiosos como Roland Barthes ou Philippe Dubois, que se apóiam na semiótica, também defendem a decodificação da fotografia como a decodificação de um texto. Mas nada que impeça outros tipos de leitura e interpretação.
Pois bem, nos oito textos do livro - diga-se todos escritos por pessoas altamente gabaritas em suas respectivas áreas -, muitas vezes nos deparamos com preconceitos criados durante os mais de 200 anos da história da fotografia. Parece aos autores, não todos, incomodar o fato de não conseguir entender ou catalogar a fotografia dentro da história da linguagem autônoma. Ou uma vontade de incluí-la de forma forçada dentro da história da arte.
Outro autor especialista em fotografia, Alfredo de Paz, já dizia que ninguém é igual diante de uma fotografia, nem quem a faz, nem quem a olha. Isso permite as mais variadas recepções e a conclusão de que a fotografia não é uma linguagem universal e que, portanto, necessita de decodificação para ser compreendida.
Dos oito textos, cinco fogem da discussão do pensar fotográfico, procurando de toda maneira entender não o ato em si, mas correlacionar a fotografia às outras áreas, em especial as artes plásticas. Daí as comparações com colagens e surrealismo no texto de Alberto Tassinari ao falar de uma imagem de Cartier-Bresson, e erroneamente citá-lo como o grande representante do instantâneo esquecendo de outros antes dele que fizeram do átimo sua linguagem, como André Kèrtész. Ou o texto do ensaísta e poeta Antonio Cícero que foge completamente para uma pensata poética - muito interessante, mas que nada fala à fotografia, para a ela retornar no final e forma muito apertada encaixar a imagem de David Hockney em seu discurso. Ou ainda a leitura dos trabalhos de André Kertész pelo Rodrigo Naves, que de início já “determina” quais assuntos seriam mais apropriados ao registro fotográfico, ou seja, “o que se deixa caracterizar plenamente pela sua exterioridade...” Ou a ligação entre texto e imagem nos cartazes publicitários e grafites da cidade, inspirados por uma fotografia de Walker Evans, e que levou seu autor o jornalista Marcelo Coelho a dizer claramente que falará de outras coisas e mais tarde voltará para a fotografia. Ou o fascinante e interessante texto de Sylvia Caiubi Novaes, já conhecida e reconhecida na área de antropologia visual, mas que também nos traz a imagem como ilustração e quase incapaz de conseguir por si só trazer algumas informações ou comunicar algo que nos quer contar. O problema não está na imagem, mas na maneira como nós entendemos a fotografia. Como dito acima parece que ela é mera ilustração, mero suporte ao que se acredita ou quer provar. Conceito há muito superado.
Mas nos três seguintes, encontramos a fotografia protagonista, como no belo texto de Eugenio Bucci, que ao levar para discutir uma “singela” imagem familiar desbotada pelo tempo, coloca em discussão, não apenas a leitura imagética, mas percepção, de tempo, de sentimentos e a possibilidade narrativa da fotografia, não como fim ou morte de um momento, mas como a presença. A função de memória da fotografia que se transforma em eternos presentes e não simplesmente evoca o passado: “O valor informativo de uma fotografia está cada vez menos no que ela traz de sua suposta origem documental, histórica ou jornalística, e cada vez mais naquilo que lhe é exterior, o olhar que a tem como objeto e que a tomará como um elo para uma narrativa sentimental.” Ou ainda: “O sujeito movido pelo desejo inconsciente é que fica encarregado de construir a narrativa - que só pode ser afetiva e psicologizada - das imagens que o cercam.”
Imperdível o texto de José Souza Martins e da compreensão sociológica do papel da fotografia como vetor de discussão. Ao analisar uma imagem de Sebastião Salgado, na invasão de uma fazenda no Paraná, o autor nos dá uma bela aula de interpretação imagética, abrindo espaço para variadas possibilidades de leitura a partir da própria imagem ou da construção do discurso imagético. Assim como o texto de Cristiano Mascaro ao discorrer sobre o fotografar de Robert Frank, um olhar aparentemente solto, mas que foi responsável por criar uma estética própria: “Ao deixar de se posicionar diante dos acontecimentos como simples espectadores isolados dos fatos, como era comum então, para se tornar protagonistas da trama, invadindo o centro da cena e construindo imagens carregadas de subjetividade.”
Uma bela idéia, um belo elenco de profissionais, fantástica possibilidade de discutir fotografia. Um resultado que deixa a desejar. Pena!
23 de agosto de 2008
FOTOMAIL 66
Antonina, 24 de agosto de 2008 - Alberto Melo Viana
Disponível para download: http://www.4shared.com/file/60215422/bd25809/FOTOMAIL_66.html
Antonina, 24 de agosto de 2008 - Alberto Melo Viana
Disponível para download: http://www.4shared.com/file/60215422/bd25809/FOTOMAIL_66.html
19 de agosto de 2008
Comunidade ucraniana no Brasil e em Portugal vira tema de livro
Prudentópolis é a cidade escolhida como ponto de partida. Seis fotógrafos estão viajando o Paraná para contar como vive a colônia no País
A convite do embaixador da Ucrânia em Portugal, Rotyslav Tronenko, um grupo de seis fotógrafos está rodando o Paraná para contar um pouco da história da imigração ucraniana no Brasil. Em um segundo momento, a equipe viajará a Portugal para registrar o dia-a-dia dos imigrantes que vivem lá. O resultado será o livro "Ucrânia em português", com fotografias e reportagens, além de uma exposição fotográfica que em 2009 passará por Portugal, Ucrânia e, finalmente, pelo Brasil.
Prudentópolis, a maior colônia de descendentes ucranianos fora do país, foi a cidade escolhida para o início do projeto. "Ficamos impressionados pela receptividade do povo e pela maneira como os costumes e a língua são tratados aqui", comentou, entusiasmado, Oswaldo Eustáquio Filho, um dos seis fotógrafos que compõe o grupo, que chegou à cidade serrana no dia 18 de julho. No primeiro final de semana, foram feitas imagens de dois casamentos na Igreja São Josafat, do Museu do Milênio, do grupo folclórico Vesselka, de moradores da Linha Nova Galícia e de uma festa de casamento à noite na Barra Bonita.
Para compor o time, Eustáquio Filho reuniu os fotógrafos Jonathan Campos, do jornal Gazeta do Povo; Luciano Sarote, um dos maiores talentos da nova geração da fotografia paranaense; Rafael Urban, repórter da Folha de Londrina; Sandra Volf, repórter da Gazeta do Povo, e Zaclís Veiga, professora de Fotografia da Universidade Positivo.
A idéia surgiu em uma visita que Eustáquio Filho fez com sua esposa, a jornalista Sandra Volf, a Portugal. Em maio, o casal apresentou a exposição "Beleza Ameaçada", sobre os índios no Paraná, em Torres Vedras, a 40 km de Lisboa. A abertura foi prestigiada por Rotyslav Tronenko, embaixador da Ucrânia em Portugal, que ficou impressionado com a qualidade das fotos. "E por isso convidei o Oswaldo para realizar esse trabalho. Penso que os ucranianos que vivem no Brasil têm muito a mostrar para os seus conterrâneos portugueses. Acima de tudo, os descendentes que moram no Brasil nos ensinam que é possível manter as tradições e ao mesmo tempo fazer parte da cultura do País que escolheram viver", comentou Tronenko. O objetivo do trabalho, idealizado pelo embaixador, é incentivar a manutenção da cultura ucraniana no país europeu que está ainda na sua primeira geração.
Assessoria de Imprensa:
41-8401-4095 – Oswaldo
projetoucrania@gmail.com
Imagens de divulgação:
Foto: Luciano SaroteLademiro Muzeka, 60, na casa construída em 1912 por seu avô, o ucraniano Paulo, na Linha Nova Galícia, uma das mais antigas de Prudentópolis
Foto: Oswaldo Eustáquio Filho:No Brasil, a comunidade ucraniana está em sua quinta geração
Foto: Rafael UrbanO grupo folclórico Vesselka nos preparatórios de sua festa de 50 anos a ser realizada em agosto
Foto: Zaclís VeigaEm algumas colônias, os costumes religiosos se mantém, como a benção da noiva ao lado de sua mãe
Prudentópolis é a cidade escolhida como ponto de partida. Seis fotógrafos estão viajando o Paraná para contar como vive a colônia no País
A convite do embaixador da Ucrânia em Portugal, Rotyslav Tronenko, um grupo de seis fotógrafos está rodando o Paraná para contar um pouco da história da imigração ucraniana no Brasil. Em um segundo momento, a equipe viajará a Portugal para registrar o dia-a-dia dos imigrantes que vivem lá. O resultado será o livro "Ucrânia em português", com fotografias e reportagens, além de uma exposição fotográfica que em 2009 passará por Portugal, Ucrânia e, finalmente, pelo Brasil.
Prudentópolis, a maior colônia de descendentes ucranianos fora do país, foi a cidade escolhida para o início do projeto. "Ficamos impressionados pela receptividade do povo e pela maneira como os costumes e a língua são tratados aqui", comentou, entusiasmado, Oswaldo Eustáquio Filho, um dos seis fotógrafos que compõe o grupo, que chegou à cidade serrana no dia 18 de julho. No primeiro final de semana, foram feitas imagens de dois casamentos na Igreja São Josafat, do Museu do Milênio, do grupo folclórico Vesselka, de moradores da Linha Nova Galícia e de uma festa de casamento à noite na Barra Bonita.
Para compor o time, Eustáquio Filho reuniu os fotógrafos Jonathan Campos, do jornal Gazeta do Povo; Luciano Sarote, um dos maiores talentos da nova geração da fotografia paranaense; Rafael Urban, repórter da Folha de Londrina; Sandra Volf, repórter da Gazeta do Povo, e Zaclís Veiga, professora de Fotografia da Universidade Positivo.
A idéia surgiu em uma visita que Eustáquio Filho fez com sua esposa, a jornalista Sandra Volf, a Portugal. Em maio, o casal apresentou a exposição "Beleza Ameaçada", sobre os índios no Paraná, em Torres Vedras, a 40 km de Lisboa. A abertura foi prestigiada por Rotyslav Tronenko, embaixador da Ucrânia em Portugal, que ficou impressionado com a qualidade das fotos. "E por isso convidei o Oswaldo para realizar esse trabalho. Penso que os ucranianos que vivem no Brasil têm muito a mostrar para os seus conterrâneos portugueses. Acima de tudo, os descendentes que moram no Brasil nos ensinam que é possível manter as tradições e ao mesmo tempo fazer parte da cultura do País que escolheram viver", comentou Tronenko. O objetivo do trabalho, idealizado pelo embaixador, é incentivar a manutenção da cultura ucraniana no país europeu que está ainda na sua primeira geração.
Assessoria de Imprensa:
41-8401-4095 – Oswaldo
projetoucrania@gmail.com
Imagens de divulgação:
Foto: Luciano SaroteLademiro Muzeka, 60, na casa construída em 1912 por seu avô, o ucraniano Paulo, na Linha Nova Galícia, uma das mais antigas de Prudentópolis
Foto: Oswaldo Eustáquio Filho:No Brasil, a comunidade ucraniana está em sua quinta geração
Foto: Rafael UrbanO grupo folclórico Vesselka nos preparatórios de sua festa de 50 anos a ser realizada em agosto
Foto: Zaclís VeigaEm algumas colônias, os costumes religiosos se mantém, como a benção da noiva ao lado de sua mãe
18 de agosto de 2008
PROJETO INTEGRAÇÃO
Nesta quinta-feira (dia21), das 19 às 20h45, será realizada mais uma etapa do Projeto Integração. Os convidados desta semana são os professores Mário Messagi Junior, da UFPR, e Alvaro Larangeira, da UTP. SALA: 02 , do Bloco C.
DATA: 21/08/2008
Título da Palestra: Jornalismo e linguagem: a natureza discursiva do texto jornalístico
Nome: Mário Messagi Júnior
Título: Doutorando (UNISINOS)
Instituição: UFPR
DATA: 21/08/2008
Título da Palestra: O discurso político no jornalismo
Nome: Alvaro Larangeira
Título: Doutorado (PUC/RS)
Instituição: UTP
PRÓXIMAS PALESTRAS
DATA: 11/09/2008
Título da Palestra: Comunicação e o Desenho Gráfico
Nome: Itanel Bastos de Quadros
Título: Doutor (ULL/Espanha)
Instituição: UFPR
DATA: 11/09/2008
Título da Palestra: A imagem documental
Nome: Kati Caetano
Título: Doutorado (USP/SP)
Instituição: UTP
DATA: 9/10/2008
Título da Palestra: A cibercultura na comunicação
Nome: Adriana
Título: Doutorado (PUC/RS)
Instituição: UTP
DATA: 23/10/2008
Título da Palestra: O horário eleitoral na TV das eleições municipais 2008
Nome: Luciana Panke
Título: Doutorado (Eca/Usp)
Instituição: UFPR
Nesta quinta-feira (dia21), das 19 às 20h45, será realizada mais uma etapa do Projeto Integração. Os convidados desta semana são os professores Mário Messagi Junior, da UFPR, e Alvaro Larangeira, da UTP. SALA: 02 , do Bloco C.
DATA: 21/08/2008
Título da Palestra: Jornalismo e linguagem: a natureza discursiva do texto jornalístico
Nome: Mário Messagi Júnior
Título: Doutorando (UNISINOS)
Instituição: UFPR
DATA: 21/08/2008
Título da Palestra: O discurso político no jornalismo
Nome: Alvaro Larangeira
Título: Doutorado (PUC/RS)
Instituição: UTP
PRÓXIMAS PALESTRAS
DATA: 11/09/2008
Título da Palestra: Comunicação e o Desenho Gráfico
Nome: Itanel Bastos de Quadros
Título: Doutor (ULL/Espanha)
Instituição: UFPR
DATA: 11/09/2008
Título da Palestra: A imagem documental
Nome: Kati Caetano
Título: Doutorado (USP/SP)
Instituição: UTP
DATA: 9/10/2008
Título da Palestra: A cibercultura na comunicação
Nome: Adriana
Título: Doutorado (PUC/RS)
Instituição: UTP
DATA: 23/10/2008
Título da Palestra: O horário eleitoral na TV das eleições municipais 2008
Nome: Luciana Panke
Título: Doutorado (Eca/Usp)
Instituição: UFPR
17 de agosto de 2008
FOTOMAIL 65
Antonina, 16 de agosto de 2008 - Alberto Melo Viana
Para download: http://www.4shared.com/file/59397964/c437b9b4/FOTOMAIL_65.html
Antonina, 16 de agosto de 2008 - Alberto Melo Viana
Para download: http://www.4shared.com/file/59397964/c437b9b4/FOTOMAIL_65.html
Assinar:
Postagens (Atom)